Uma coisa que admiro em mim, é minha capacidade de pensar, de ir além do impossível através de pensamentos sinceros e revogados, por uma onda sem fim, onde descubro que a escuridão é apenas uma fase onde as cores iram aparecer, o preto vira um belo arco Iris de cores iluminadas, e flores surgiram num rochedo onde ninguém imaginaria que ali algum dia existiria vida.
Vida... Essa que além dos meus pensamentos, a torna simplesmente mensurável em curvas longínquas, onde substancias inanimada ganham forma de vida, talvez porque ali a vida sempre surgiu.
Me pego a pensar em coisas para fazer, a inutilidade do mal uso do tempo. Como poder transformar a ociosidade em algo de bom para fazer?
Pensar... Pensar... E... Pensar, isso é a arte de pensar, onde você mergulha em um profundo abismo de pensamentos solitários, alguns uteis outros não. Alguns que talvez nem imaginasse que tivesse pensamentos fortes, robustos, físico, artísticos, materiais, pensamentos que envolvem o nosso ser de tal forma onde às vezes preferimos estar em pensamentos como se fosse um refugio para o mal que enfrentamos enquanto não estamos pensando.
O atrito da vida e do pensamento nos leva a momentos de reflexão onde não sabemos o que devemos enfrentar, não sabemos como devemos passar dessa fase.
Eu amo a arte de pensar, mas não posso me esquecer de viver, será que posso fazer os dois, como iria viver se não pensasse?

Por Juliana Bravo
Data 24/11/2009